sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

2011, que fique na memória.

Pro mundo, 2011 foi marcado por acontecimentos históricos e até mesmo assustadores. A queda dos ditadores, a morte do tão escondido Bin Laden, o décimo aniversário do 11/09, o ataque na Noruega feito por A. B. Breivik, as crianças assassinadas no Realengo e mais algumas coisas.
Claro, o ano não foi marcado só por tragédias. Em 2011 a humanidade chegou na marca dos 7 bilhões, cubanos tiveram a chance de vender suas casas pela primeira vez na história dentro do regime ditador em que Cuba se encontra, 141 medalhas conquistadas pelo Brasil no Pan-Americano e talvez existam mais alguns fatos bons ocorridos.

Pra mim, 2011 foi mais do que marcante. Foi o ano da mudança total e, por mais que eu tenha me machucado ao longo do caminho, sou grata por esse ano. Grata a todos que me ajudaram mesmo sem saber, aos que me enfrentaram e reavivaram a luta em mim, aos que me apoiaram, aos que me deixaram mas, principalmente, aos que entraram na minha vida de bom grado. As pessoas que eu conheci em 2011 realmente fizeram uma diferença BRUTAL e eu tenho certeza que o ano não teria sido tão maravilhoso sem eles/vocês.

Tinha a sensação de que falaria muito mais mas acho que isso é o suficiente. É com um pouco de lágrimas que me despeço de 2011 e com um sorriso largo recebo 2012.

@annaprmaia

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Lamentável!

Eu, Anna Paula Ribeiro Maia, expresso aqui a minha decepção.

Hoje, dia 08/11/2011, tivemos Assembléia Geral dos Estudantes da FFC UNESP Marília, tendo como pauta principal o indicativo de paralisação em apoio aos estudantes da USP. Como sempre, a assembléia se transformou em circo em poucos minutos e o espetáculo foi deprimente. Aquele discurso todo de que "devemos ser contra a opressão que a PM exerce" caiu por terra por diversas vezes. Os tão politizados militantes de diversos partidos, esses que dizem lutar em favor dos oprimidos, se demonstraram tão opressores quanto qualquer outro ditador. Mente bitolada e preconceituosa, que não aceita receber a opinião alheia e que, ao invés de respeitar e debater, prefere vaiar e oprimir. Todos mascarados com uma hipocrisia tão nítida que chaga a transmitir sentimento de pena. Pena por serem tão vermes e asquerosos. Conseguiram tirar o foco da pauta principal e meter guela abaixo suas ideologias extremistas e toda a forma de difamação para os que tem opiniões divergentes. Ah, queridos cientistas sociais, como eu me envergonhei por estar no mesmo ambiente que vocês essa noite. Me envergonhei de ver que vocês realmente acreditam que os direitos estão acima dos deveres, que a violência se combate com mais violência e que oprimir é o jeito de manter seus "inimigos" calados. Até porque, é fácil demais apontar um dedo na minha cara e me criticar por ser aversa a sua opinião. O difícil mesmo é lembrar que você deve respeitar o meu ponto de vista. Mas acontece que eu não vou me calar e que, a cada vez que aumentarem um tom nas suas vozes, eu aumentarei dois tons na minha. Declaro por meio desse post, no meu blog (onde ninguém pode me impedir de falar) que entrei em guerra com todo tipo de hipocrisia opressora que sai da boca de todos vocês.


Lembrem-se que eu não temo a morte como vocês. Pelo contrário, continuarei na minha caminhada apartidária, levantando a voz pra tudo o que acho que deve ser dito, sabendo que meu trabalho está sendo feito.. Porque assim, quando a morte chegar, seja pela foice que vocês carregam ou pela velhice, eu morrerei realizada por não ter cedido a essa hipocrisia que ronda essa mente politizada que vocês dizem ter.

@annaprmaia

terça-feira, 13 de setembro de 2011

sem título.

11 de setembro de 2001, pra mim, foi um dia regular. Eu tinha 8 anos, estava esperando Sakura passar na TVGlobinho e a músiquinha do Plantão despertou o interesse dos meus pais. Na época, eu só pensava “ixe, caiu” “será que a Deni estava em NY?” e quando descobri que minha prima estava em Chicago, fiquei tranquila. Sabia que pessoas tinham morrido mas até ai… nada despertava meu interesse (a não ser a Sakura que eu estava esperando).

11 de setembro de 2011, pra mim, é um dia surpreendente. Eu estou com 18 anos e com minhas opiniões transformadas. Antes eu cria que os E.U.A tinham sido vítima de um plano absurdamente maléfico e sem um propósito. Hoje, eu entendo 90% do atentado. Não concordo com o assassinato de milhares de inocentes, mas entendo a Al-Quaeda. Depois de décadas de pura opressão e massacre, eles retribuíram atacando o ponto fraco americano, a suposta superioridade (plano brilhante, por sinal). Americanos, durante anos, financiaram e humilharam árabes e outros povos do médio-orientais mas quem se lembra deles neles num dia desses, né? Quem pensa que os atacados foram, na verdade, os vilões?

Então, antes de postarem cenas tristes e declararem o quanto estão magoados pelo atentado e pelo fato de que a história americana ficou trágica depois do 11/09, saiam da zona de conforto e lamentem também pelos “terroristas” que foram e continuam sendo massacrados e esquecidos por aqueles que são cegos e bitolados sob visão americana!

@annaprmaia

terça-feira, 10 de maio de 2011

you = me

Sou dessas que acha a diversidade mais interessante do que a igualdade, mas não desprezo o fato de que a igualdade deve ser mais importante do que a diversidade. É confuso, sei que é. Voltando ao x da questão, esse post é só uma indignação sobre um episódio que ocorreu na Festa Rock da Moradia Estudantil da minha faculdade (UNESP Marília)
O episódio: Eder, estudante do 2º ano de Filosofia e homossexual, pediu um isqueiro para um grupo de meninos que estava na festa. O grupo X, cujo os integrantes eu desconheço, reagiu a esse pedido com humilhações, descriminando o Eder por sua opção sexual.
O resultado: Briga, como era de se esperar, e um alvoroço dentro da faculdade no dia seguinte causado pelo choque e indignação.
Quando descobri o que tinha acontecido, me choquei. Não porque eu vivia em um mundo de fantasias e achava que preconceito era uma realidade distante porque eu nunca vivi em um mundo assim; me choquei porque no fim das contas, o Eder se sentiu mal pela situação causada pelos idiotas do grupo X. Me choquei porque nas várias situações em que presenciei o preconceito sendo praticado eu percebi que as pessoas que estavam sendo julgadas são as que se sentem mal e os agressores são incapazes de sentir uma gota de culpa pelo estrago que causam. E me choquei porque, em pleno século XXI, existem pessoas que acreditam que não somos iguais.
Sim, somos iguais mesmo tendo opiniões diferentes e isso deve ser respeitado, quer você concorde ou não com a opinião oposta à sua. E enquanto isso não entrar na cabeça das pessoas eu continuarei aqui, escrevendo minhas indignações e, principalmente, lutando em favor dos oprimidos e julgados "desiguais".

@annaprmaia

sexta-feira, 11 de março de 2011

Eu só quero uma aula.

Teoricamente, eu deveria estar na minha segunda semana de aula na faculdade e hoje eu deveria ter aula de HISTÓRIA.
Praticamente, eu não tive nenhuma aula até hoje e não existe uma previsão de quando terei.

Não sou uma nerd mas eu gosto de estudar. Eu gosto de ter o prazer de saber as respostas para as perguntas dos professores, de poder evoluir minha mente limitada e de adquirir conhecimentos nas áreas que eu mais amo. Mas tá difícil.
Entrei na UNESP por algum milagre divino e sempre soube que era a universidade com mais atenção voltada ao curso de Ciências Sociais do Brasil e minha opinião sobre isso está mudando a cada segundo.
Como citei acima, eu estou sem aula. O porque é uma incógnita que eu realmente não quero decifrar, para o bem no meu auto-controle.

Só gostaria de dizer que vou continuar aqui, tentando ter algum tipo de aula, nem que seja brincar de stop com tópicos históricos e políticos. Só quero ter algum tipo de atividade acadêmica que me faça sair da minha casa com um sorriso no rosto por estar aumentando minimamente a minha sabedoria.

Por favor, UNESP, me conceda um dia de aula. É só o que eu peço.

@annaprmaia

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

I'm just not ready for this.

SiSu, ProUni, UNESP, AnhembiMorumbi.
Por alguns meses, esses nomes eram tudo o que existia dentro da minha mente. No começo de 2011 eu saberia os resultados de tudo e finalmente me decidiria. Dentre todos os nomes citados, só a UNESP ainda não tem resultado.. mas de qualquer forma, o sentimento é o mesmo.

Desde 2010, eu sempre tive certeza de que eu ia largar tudo e migrar pra onde quer que fosse em busca da minha faculdade ou somente da minha tão desejada independência. Até hoje.
Vendo os meus melhores amigos, minhas melhores partes de mim mesma, dizendo que todos vão continuar por aqui, tentar resolver a vida por aqui pra depois abrir as asas e voar me fez pensar que eu também posso fazer isso... mas a verdade não é também poder continuar aqui e sim o fato de que eu não estou pronta pra abrir mão deles.

Não estou pronta pra dizer "Até logo" para as pessoas que me conhecem desde que eu mesma não sabia quem eu era, as pessoas que me sustentaram quando eu só caia, as pessoas que não desistiram de mim nem por um segundo. Não estou pronta pra deixar a igreja onde eu nasci, cresci e me tornei a mulher que eu sou hoje. Não estou pronta pra deixar os meus pais que, querendo ou não, eu só comecei a ter um bom relacionamento a uns tempos atrás. Não estou pronta pra deixar o meu irmão que, mesmo com tanta porrada, sempre me defende e sempre precisa de mim como eu preciso dele. Não estou pronta pra encarar o mundo lá fora sem a minha avó do meu lado que me educou e me ensinou tudo de mais importante sobre as coisas e o mundo.

Não é medo e nem covardia, eu simplismente não estou pronta pra deixar todos vocês.



@annaprmaia

domingo, 2 de janeiro de 2011

#2011

Eu vejo a vida melhor no futuro e eu vejo isso por cima de um muro de hipocrisia que insiste em nos rodear. Eu vejo a vida mais clara e farta, repleta de toda satisfação que se tem direito do firmamento ao chão. Eu quero crer no amor numa boa e que isso valha pra qualquer pessoa que realizar a força que tem uma paixão. Eu vejo um novo começo de era de gente fina, elegante, sincera e com habilidade pra dizer mais sim do que não.
Hoje o tempo voa, escorre pelas mãos mesmo sem se sentir, e não há tempo que volte então vamos viver tudo que há pra viver. Vamos nos permitir.

@annaprmaia